No dia 27 de março de 1977, o Aeroporto Los Rodeos, em Tenerife, estava cheio de turistas que esperavam pelas suas conexões para diversos países. O clima estava ruim, com névoa e chuva, o que dificultava a visibilidade dos pilotos.

O Boeing 747 da KLM, com destino a Amsterdã, já estava pronto para decolar, mas ainda faltava a liberação da torre de controle para que pudesse seguir viagem. Enquanto isso, o Boeing 747 da Pan Am, com destino a Nova York, estava taxeando na pista para se posicionar na cabeceira da pista, para decolar assim que a KLM decolasse.

De repente, a tripulação da KLM decidiu decolar sem autorização da torre de controle, em uma tentativa de evitar um atraso ainda maior. O problema é que o Boeing 747 da KLM colidiu com o Boeing 747 da Pan Am, que ainda taxeava na pista. A colisão foi inevitável.

O impacto do choque foi tão forte que o avião da Pan Am foi partido em dois pedaços. O avião da KLM teve a parte inferior destruída, o que fez com que o avião decolasse sem controle e se chocasse contra a montanha, matando todas as pessoas a bordo.

No total, 583 pessoas morreram, tornando este desastre aéreo o mais mortal da história da aviação até a época. Apenas 61 pessoas sobreviveram, incluindo alguns membros da tripulação da Pan Am.

A investigação revelou que a falta de comunicação entre a tripulação da KLM e a torre de controle foi a principal causa do acidente. A névoa densa também contribuiu para a falta de visibilidade dos pilotos.

Desde este trágico acidente, muitas medidas foram tomadas para melhorar a segurança da aviação, como a criação de protocolos mais rigorosos de comunicação entre a tripulação e a torre de controle, além da implementação de tecnologias para auxiliar os pilotos em situações de pouca visibilidade.

Este desastre aéreo marcou profundamente a história da aviação, deixando uma grande lição para todos os envolvidos na indústria sobre a importância da segurança e da comunicação efetiva.